sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Currículo Murphy

Saudações, Mochileiros das Galáxias!

Todo pesquisador, cientista, curioso de final-de-semana que se preze, deve ter um histórico de seus trabalhos científicos e de sua formação (ou falta dela). É por isso que no meio científico clássico brasileiro existe o Currículo Lattes, um sistema de dados acadêmicos em que os pesquisadores brasileiros colocam toda a sua formação superior e seus trabalhos acadêmicos, para que outros cientistas possam acessar os seus dados e ter uma confirmação de que você entende realmente do assunto, tem trabalhos realizados sobre esse assunto ou não sabe nada sobre o assunto. Se você quiser saber se o seu professor sabe o que fala, é só acessar o Currículo Lattes dele.

Currículo Lattes

Porém, entretanto, contudo, um pesquisador hipotético da Ciência Marmelística não tem como publicar seus trabalhos no Currículo Lattes, pois ele não tem uma plataforma de dados acadêmicos hipotéticos para cientistas hipotéticos. Ou seja, mesmo que você seja um Doutor Hipotético (DrH.) em Inércia de Corpos em Feriados Prolongados com grande experiência prática, você não seria capaz de ter um histórico acadêmico decente para apresentar a um futuro orientador ou orientando hipotético, ou para simplismente comprovar que você está o dia inteiro deitado no sofá para o bem e desenvolvimento da Ciência Marmelística.

Pensando nisso, nós do IMC desenvolvemos uma plataforma de dados acadêmicos especialmente para cientistas e pesquisadores hipotéticos: o Currículo Murphy. Nele você poderá publicar a sua formação acadêmica hipotética, suas instituições hipotéticas de ensino superior no qual se graduou, os seus trabalhos acadêmicos hipotéticos, seu cargo acadêmico hipotético atual e sua pesquisa hipotética atual. Ou seja, o Currículo Murphy é um histórico completo para qualquer cientista e pesquisador hipotético que queira ter uma careira hipotética de sucesso no meio acadêmico hipotético.

Para se cadastrar no Currículo Murphy é muito simples: você poderá enviar um e-mail para o nosso Serviço de Atendimento ao Aluno Hipotético (marmelada.cientifica@gmail.com), poderá também levantar a mão no final do post, além de acessar o fórum especial na nossa Comunidade do Orkut, com o link na barra de ferramentas à direta. Em qualquer uma das três formas, o seu Currículo Murphy deverá conter:

-Nome (com índice de formação*)
-Instituição(ões) de Ensino Superior no qual se graduou
-Curso(s) no(s) qual(is) se graduou
-Cargo acadêmico atual
-Trabalhos acadêmicos gerais
-Pesquisa acadêmica atual

*Os índices de formação acadêmica hipotéticas são: ProfH.(Professor Hipotético); MsH.(Mestre Hipotético); DrH.(Doutor Hipotético) e PhDH.(Philosophiæ Doctor Hipotético).

TODOS os Currículos Murphy enviados ao IMC serão iremediavelmente publicados aqui com um marcador especial, para que todos que queiram conferir o seu histórico tenham fácil acesso a ele. Se você sentiu-se perdido com os dados solicitados, deixo aqui o meu Currículo Murphy que está acessível no meu Perfil no Orkut já faz um tempo, para que vocês possam ter uma base para montar os seus próprios currículos e também para vocês verem que eu sou uma pessoa hipoteticamente graduada:

Grégory Antony - Currículo Murphy

Nome: ProfH. DrH. Grégory Antony
Graduação:Universidade Federal do Babaquistão
Curso: Física Relativamente Insana
Cargo: Reitor e co-fundador do Instituto de Marmelada Científica
Trabalhos: Doutorado em Inércia de Corpos em Feriados Prolongados e Dinâmica de Frases Aleatórias
Pesquisa Atual: Criação de gatos hipotéticos nos finais de semana

Começe agora mesmo a desenvolver o seu Currículo Murphy e se torne um verdadeiro contribuidor da Ciência Marmelística! Mas, lembre-se: o Currículo Murphy foi especialmente desenvolvido para cientistas e pesquisadores hipotéticos. Se você for um pesquisador da Ciência tradicional clássica, o Currículo Lattes será mais do que útil para você!

Cesar Lattes tem um Nobel hipotético no seu Currículo Murphy

Bom futuro, passar bem e que o Currículo Murphy deixem seus cérebros crocantes no leite!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Matemática Improvável

Saudações, Mochileiros das Galáxias!

Era mais uma tarde chuvosa em 1953, na Universidade Federal do Babaquistão, enquanto Bartholomeu Banalick lecionava sua aula de Geometria Analítica para a turma de ingressantes do curso de Física. Banalick, que era colega de Mohammed Marmeloff na hora do almoço, acompanhou de perto o processo de surgimento da Ciência Hipotética e agora estava ouvindo de seu colega o desenvolvimento dos seus trabalhos de Física Hipotética, enquanto comia um sandwich com manteiga babaquistanesa.

Banalick nunca se interessou pelo trabalho de Marmeloff, que achava uma perda de tempo remunerada fazer experiências hipotéticas com felinos hipotéticos, mas respeitava Marmeloff por fazer isso nas horas vagas, ao invés de divagar com seu cérebro sobre a "Teoria da Grande Unificação", que conscistia em resolver palavras-cruzadas e caça-palavras usando o mesmo método, até então desconhecido, que era o que Banalick fazia durante alguns intervalos da universidade.

A turma de Física de 53 era formada por 4 alunos babaquistaneses, um número baixo se comparado com os 7 alunos da turma do ano passado. Essa baixa é muitas vezes atribuída a Marmeloff, que por causa da sua tese sobre a Hipótese de Murphy, fez a Universidade Federal de Babaquistão perder o quase inexistente prestígio que tinha no meio acadêmico mundial. Marmeloff ainda tinha seu emprego pois conseguiu de forma inédita que a Universidade Federal do Babaquistão ganhasse uma citação num artigo de rodapé de um jornal internacional, intitulado "Os formadores de idiotas".

Na aula de Geometria Analítica em questão, Banalick estava entediado. Explicando sobre círculos para os 2 alunos que ainda estavam acordados, ele fez na lousa o seguinte desenho, com o centro e o raio da circunferência:


A circunferência e auto-caricatura de Banalick


Banalick definitivamente era um péssimo desenhista e sabia disso. Depois de olhar para aquilo por algum tempo, virou para a sala e disse, apontando para sua arte:

-Isso é uma circunferência, com seu centro e seus raios, que são a metade do seu diâmetro...

Depois de ver o sinal de concordância dos 2 alunos e de um terceiro, que acabara de acordar, Banalick virou para o desenho novamente e viu algo que não tinha visto da primeira vez que o olhou. Ficou estático por alguns instantes e num momento de genialidade, saiu correndo da sala de aula, pegou seu carro, foi para casa e ficou horas escrevendo coisas numa folha de papel. Os alunos, desolados, desistiram do curso e foram fazer Pedagogia numa faculdade fora do país. Anos depois se formaram e se tornaram professores relápsos.

Alguns meses depois, numa palestra na Universidade Federal do Babaquistão, Banalick subiu no palco, com as folhas de papel que havia escrito, pegou um giz e fez na lousa o mesmo desenho do círculo mal-feito:

Banalick e seu incrível talento de fazer sempre desenhos ruins


Virou para a platéia de matemáticos e disse:

-Isso é uma circunferência, com seu centro e seus raios, que são a metade do seu diâmetro...

A platéia concordou. Eles endenderam que Banalick não sabia desenhar, como a maioria daqueles matemáticos, que já fizeram desenhos bem piores que ele, então, acharam normal chamar aquilo de círculo. Banalick, então, continuou:

-Logicamente, isso não é uma circunferência. Mas o fato de ser consenso entre todos que isso pode ser tratado como um círculo, me faz chegar à conclusão que qualquer figura pode ser considerada uma circunferência, desde um triângulo equilátero, até um desenho bidimensional de uma ameba de férias na Lagoa do Tubarão Babaquistanês Voador.

Os matemáticos ficaram confusos, mas Banalick continuou:

-Este também não é o centro real deste círculo, logo os seus raios não têm todos o mesmo tamanho, nem o seu diâmetro está correto. Porém, como também é consenso que este pode ser o centro desta figura, chego a conclusão que posso colocar o centro em qualquer lugar, até fora da figura e dizer que o raio é maior que o diâmetro, ou talvez na sua borda, e afirmar que eles têm o mesmo tamanho.

Os matemáticos ficaram revoltados com o discurso de Banalick e sairam da palestra sem discutir a suposta teoria. Ele por um bom tempo tentou argumentar com os diretores da Universidade Federal do Babaquistão, mas nem eles sequer queriam publicar o seu trabalho. Tentou também explicar para sua mãe a idéia, mas ela caiu no sono depois de 4 segundos de explicação. Banalick estava desolado.

Finalmente, na hora do almoço, Banalick resolveu contar a Marmeloff sobre sua descoberta. O físico hipotético ficou impressionado com o teorema e argumentou que ele era uma aplicação na matemática do método hipotético desenvolvido por ele. Banalick, então, trabalhou nesta hipótese, e reescreveu seu trabalho com o nome de Teorema do Círculo Hipotético. Por ser uma ampliação do trabalho de Marmeloff, que era minimamente mais respeitado na UFB que os outros, os diretores da universidade resolveram publicar a obra de Banalick.

Posteriormente, Banalick desenvolveu outros trabalhos de matemática usando o método hipotético, que ficaram conhecidos como as precursoras da área de Matemática Improvavel, que recebeu este nome devido a um comentário pejorativo feito por Krammer Crithik em sua coluna no jornal Diário Babaquistanês: "Isso não é Matemática! Ela é Improvável!". Banalick e Marmeloff se tornaram colegas de almoço e de algumas obras da Ciência Marmelística, até que, eventualmente, se separaram, por não agüentarem mais comer sandwiches com manteiga babaquistanesa na hora do almoço.

A mãe de Banalick, por causa dos trabalhos do filho, nunca mais teve problemas de insônia.

"Num sistema hipotético, uma figura geométrica F hipotética, com n dimensões hipotéticas, pode ser uma figura hipotética qualquer, independente de suas características hipotéticas particulares, pois, hipoteticamente, todas as figuras hipotéticas compartinham hipoteticamente todas as suas caracteristicas hipotéticas com todas as outras figuras hipotéticas do sistema hipotético. Ou seja, nesse sistema hipotético, todas as figuras hipotéticas nele contidas são igualmente hipóteses."

Bartholomeu Banalick, Teorema do Círculo Hipotético

Continuar o trabalho de Banalick sobre Matemática Improvável e desenvolver a Ciência Marmelística é o objetivo deste Departamento e do Instituto de Marmelada Científica.

Bom Futuro, passar bem e que a Matemática Improvável deixe os seus cérebros crocantes no leite!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Notas Adesivas Para Colar no Cérebro!

Saudações, Mochileiros das Galáxias!

Para todos aqueles que acompanhavam os Post-it's chegando toda semana nas suas respectivas páginas de recados do Orkut, ou para você que nunca ouviu falar de Post-it's no Orkut, e acha que eles só servem para colar na borda do monitor do computador, eu tenho uma novidade para todos vocês!

Foi finalmente instalado nas dependências do IMC, o grandioso, o fabuloso, o sensacionalíssimo Emissor de Post-it's! Bem no início da página, no lado direito, agora existe uma ferramenta que emite para todos que acessam o IMC, as famosas Notas adesivas para colar no cérebro. E o melhor de tudo: por causa de sua grande eficiência, o Emissor muda o Post-it constantemente, toda vez que você acessa.

Esta ferramenta é como uma prévia para os estudos de Dinâmica de Frases Aleatórias, que terá ênfase especial em Emissão de Post-it's.

Agora, uma dúvida cruel: Estou refletindo e refratando à tempos sobre os Post-it's do Orkut, e agora com a criação do IMC, que posibilitará que todos participem, não sei se continuo enviando as notas para os meus amigos através do Orkut. Eu tenho algumas alternativas: Continuar com as Notas Adesivas para Colar no Cérebro no Orkut, além de ter o Emissor de Post-it's no IMC. Ou, parar de enviar os Post-it's no Orkut para que os ingressantes possam aproveitar o Emissor no IMC. Ou, quem sabe, começar a enviar os Post-it's via e-mail, para todos aqueles que se mostrarem interessados no blog.

Levantem a mão e comentem sobre o futuro do Post-it's! Me mostrem a luz ou simplesmente acendam uma lanterna! Dê sua opinião, ela é muito importante para nós... A sua ligação em breve será atendida por um de nossos atendentes...

Bom futuro, passar bem e que o Emissor de Post-it's deixem os seus cérebros crocantes no leite!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Física Relativamente Insana

Saudações, Mochileiros das Galáxias!

Em 1949, um professor da Universidade Federal do Babaquistão, após uma aula frustrada a qual não apareceu nenhum aluno, se sentiu solitário. O professor, chamado Mohammed Marmeloff, resolveu então ter um gato de estimação. O problema era que ele morava num pequeno apartamento e a síndica do prédio odiava animais, a ponto que todos os bichos que moravam nos apartamentos morreram e a síndica os jogou no caminhão de lixo dentro de um saco preto (não necessariamente nessa ordem...)

Marmeloff se lembrou, então, da célebre experiência do "Gato de Schrödinger", onde o ciêntista pegou o seu gato hipotético e pôs dentro de uma caixa hipotética com um dispositivo hipotético que continha um núcleo radioativo hipotético e um frasco de gás venenoso hipotético. Se o núcleo hipotético hipoteticamente decai, emite uma partícula hipotética que aciona o dispositivo hipotético, que parte hipotéticamente o frasco hipotético e mata hipoteticamente o gato hipotético. De acordo com a mecânica quântica, o núcleo é descrito como uma mistura de "núcleo hipotético hipoteticamente decaído" e de "núcleo hipotético hipoteticamente não decaído". No entanto, quando a caixa hipotética é aberta, Schrödinger vê só um "gato hipotético hipoteticamente morto/núcleo hipotético hipoteticamente decaído" ou um "núcleo hipotético hipoteticamente não decaído/gato hipotético hipoteticamente vivo." A questão é a de saber quando é que o sistema hipotético deixa de ser uma mistura de estados hipotéticos e se torna uma hipotese ou outra. Pensando nisso, Schrödinger chegou a conclusão que a Mecânica Quântica era uma grande hipótese e que só poderia ser estudada por meio de probabilidades hipotéticas.


Esquema hipotético da experiência hipotética de Schrödinger

Porém, ao contrário de Schrödinger, Marmeloff não predendia ter um gato hipotético para fazer experiências hipotéticas. Mesmo assim, chamou o seu gato hipotético de Schrödinger em homenagem ao cientista.

Tudo estava indo bem para Marmeloff e seu gato hipotético, até que numa bela manhã no qual passava manteiga babaquistanesa numa fatia de pão de forma, esta escorregou de suas mãos, caiu no chão e sujou o seu belo tapete babaquistanês. Neste momento, passou pela sua cabeça algo que tinha ouvido nos corredores da Universidade Federal do Babaquistão, que um certo Major-Engenheiro Edward A. Murphy havia formulado uma lei que dizia que as coisas ruins, como a sua fatia de pão de forma com manteiga babaquistanesa cair com a manteiga babaquistanesa para baixo e sujar seu belo tapete babaquistanês, tinham mais chances de acontecer do que as boas, como a fatia de pão de forma com manteiga babaquistanesa ser realmente filha de uma prostituta babaquistanesa. Porém, nunca conseguiram provar de maneira satisfatória que a Lei de Murphy é realmente válida no mundo real. Isso deixou Marmeloff intrigado por 272 segundos. E então percebeu que seu gato hipotético era a resposta.

Marmeloff imaginou que existia uma força que fazia seu pão de forma cair com a manteiga babaquistanesa para baixo, e que poderia detectá-la se a comparasse com a força associada ao fato que seu gato hipotético sempre caía hipoteticamente com as quatro patas hipotéticas hipoteticamente para baixo. Marmeloff hipoteticamente o largou 542 vezes de diversas alturas para comprovar.

A experiência hipotética que iria fazer era a seguinte: Marmeloff pegaria Schrödinger, seu felino hipotético e hipotéticamente amarraria nas suas costas hipotéticas uma fatia de pão de forma hipotética com a manteiga babaquistanesa hipotética hipoteticamente para cima. Então, hipoteticamente jogaria esse sistema hipotético do seu apartamento, no quinto andar. Marmeloff hipoteticamente esperava duas coisas hipotéticas: Só a gravidade agiria sobre o sistema hipotético, fazendo naturalmente o seu felino hipotético cair sobre suas patas hipotéticas e se machucar um pouco hipoteticamente. Ou a força prevista por Murphy agiria sobre o sistema hipotético por causa do pão de forma hipotético com manteiga babaquistanesa hipotética e o faria entrar em conflito com a gravidade, fazendo-o hipoteticamente flutuar. Marmeloff pôs um tapete babaquistanês hipotético na beira do prédio para hipoteticamente maximizar os resultados hipotéticos.

Esquema atualizado da experiência hipotética de Marmeloff

Marmeloff então hipoteticamente preparou o sistema hipotético e hipoteticamente o largou do quinto andar. Nos primeiros instantes, o sistema hipotético hipoteticamente começou a girar. Porém, em seguida, ele hipoteticamente começou a perder velocidade vertical e hipoteticamente ganhar velocidade horizontal, até que hipoteticamente se deslocasse totalmente na horizoltal, em alta velocidade hipotética. Foi a última vez que viu Schrödinger, o seu gato hipotético.

Mohammed Marmeloff publicou os seus resultados hipotéticos no mesmo ano, no tratado Experiência do gato hipotético flutuante aplicada à Hipótese de Murphy. Porém, a comunidade científica da época e a própria Universidade Federal do Babaquistão, não deram crédito a Marmeloff, devido ao simples fato de que as conclusões tiradas por ele serem hipotéticas. Porém, ele, acreditando que estava certo, argumentou que a ciência da época não conseguiria compreender o Efeito Murphy e propôs uma nova ciência, baseada em resultados hipotéticos.

Em 1950, escreveu O Método Hipotético com as bases da nova ciência. Posteriormente, Marmeloff desenvolveu vários trabalhos de Física utilizando o método hipotético, obras que ficaram conhecidas como as primeiras da Física Relativamente Insana, que recebeu este nome devido a um comentário pejorativo feito por Krammer Crithik em sua coluna no jornal Diário Babaquistanês: "Isso não é Física! Ela é reltivamente insana!". Em homenagem à Mohammed Marmeloff, a ciência que se utiliza do método hipotético é conhecida atualmente como Ciência Marmelística.

Muitos afirmam que a Mecânica Quântica, a mesma estudada por Schrödinger na sua célebre experiência hipotética com o gato hipotético, é uma aplicação da Física Relativamente Insana na Ciência Moderna, por se utililizar do método hipotético para estudar as propabilidades da Física Quântica.

Os filhos de Mohammed Marmeloff prefiriram não continuar o trabalho do pai. Ao invés disso, começaram a comercializar um doce tradicional de sua família. O doce alcançou um grande sucesso no Babaquistão com o nome de "Doce de Marmeloff". No Brasil, o produto é comercializado e produzido até hoje com o nome de marmelada.

"Num sistema hipotético onde ocorem fatos hipotéticos, experiências hipotéticas podem chegar a conclusões hipotéticas que, depois de uma análise hipotética cuidadosa, podem constituir verdades e leis hipotéticas"
Mohammed Marmeloff, O Método Hipotético

Continuar o trabalho de Marmeloff sobre Física Relativamente Insana e desenvolver a Ciência Marmelística é o objetivo deste Departamento e do Instituto de Marmelada Científica.

Bom Futuro, passar bem e que a Física Relativamente Insana deixe os seus cérebros crocantes no leite!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Guia do Mochileiro do IMC

Saudações, Mochileiros das Galáxias!

Como vocês sabem, este Instituto foi fundado com o intuito de incentivar a pesquisa nas mais diversas áreas da Ciência Marmelística, que, ao contrário da Ciência Clássica, é mais doce, gostosa e pode causar diabetes se consumida em excesso. Para tal, o IMC conta com uma estrutura de ponta, para atrair a mais alta gama de pesquisadores para desenvolver seus projetos nesta instituição. Esta Nota Adesiva para Colar no Cérebro tem como objetivo apresentar nossa estrutura pedagógica, nossos departamentos e nossas áreas de pesquisa. Sejam bem vindos, ingressantes!

Começaremos apresentando o Departamento de Física Relativamente Insana que tem o único centro de pesquisa de Dinâmica de Frases Aleatórias da blogosfera mapeável. O IMC acabou de ser fundado mais já é referência neste assunto, pois eu trabalho com Emissão de Post-it's a um tempo e consegui prestígio neste assunto em meio a comunidade do Orkut. Aliás, foi por causa das Notas Adesivas para Colar no Cérebro que o IMC teve que ser fundado, pois foi através deles que espalhei a Ciência Marmelística pelo mundo universitário. Então, se você quiser seguir uma careira de sucesso como pesquisador de Dinâmica de Frases Aleatórias, pode ter certeza que está no lugar certo, e receberá as lições de Emissão de Post-it's com o Mochileiro certo.

Além do estudo de Post-it's, nosso Departamento de Física Relativamente Insana também conduz pesquisas sobre Inércia de Corpos em Feriados Prolongados, outra área revolúcionária da Ciência Marmelística que só é estudada no IMC. Este curso além de aulas teóricas sobre a Lei Fundamental da Inercia de Corpos em Feriados Prolongados, também apresenta aulas práticas como, por exemplo, ficar 15 dias deitado no sofá, comendo salgadinhos enquanto assiste na TV comerciais de como perder peso enquanto você fica deitado no sofá, comendo salgadinhos, além de ficar 57 horas direto em frente ao computador, pesquisando sobre futilidades quânticas.

Homer Simpson fazendo seu dever de casa

Outro curso deste Departamento é a Murphologia, também conhecida como Dinâmica de Sistemas Caóticos, Entrópicos e Azarados. Amplamente estudada, ela foi fundada pelo já conhecido Major-Engenheiro da Força Aérea Americana Edward A. Murphy, durante um teste militar azarado de rotina. A sua Lei de Murphy é tão conhecida no meio pop quanto E=mc², por isso não pouparemos esforços para oferecer aos alunos do IMC o mais completo curso de Murphologia possível. Já estamos contratando corpo docente especializado.

Aluno durante uma experiência comum de Murphologia, com jacarés hipotéticos famintos

Por enquanto, estes são os cursos do Departamento de Física Relativamente Insana. Eles não são poucos e são de ótima qualidade, pois uma grande parte eu mesmo fundei, por ser a Física Relativamente Insana a minha área de atuação. Com certeza, durante os próximos anos letivos, apareceram alunos tão inspirados, que provavelmente fundarão outras áreas da Ciência Marmelística e acabarão virando professores do IMC. Você poderá ser um deles...

Já no Departamento de Matemática Improvável não há muitos cursos, pois faltam pesquisadores. Por enquanto nos aprofundaremos na Regra do Gilette desenvolvida por mim, e na Regra da Mão Direita, que pode erroneamente ser confundida com a da Geometria Analítica, mas que na Ciência Marmelística tem outra aplicação.

Regra da Mão Direita

Espero que vocês tenham gostado dos atuais Departamentos do IMC e que estejam anciosos para o início das aulas, pois só assim novos cursos e Departamentos podem ser abertos.

Bom Futuro, passar bem e que a Ciência Marmelística deixe seus cérebros crocantes no leite!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Post-it Inaugural do IMC Para Colar no Cérebro

Saudações, Mochileiros das Galáxias!

Tenho a honra de apresentar a mais nova ferramenta para o estudo da Dinâmica de Frases Aleatórias com aplicação à blogosfera! Trata-se do IMC - Instituto de Marmelada Científica "Edward A. Murphy".

Tudo começou quando estava fazendo meu doutorado na Universidade Federal do Babaquistão com uma tese revolucionária de um fenômeno que descobri chamado Emissão de Post-it's. Estava fundado um novo campo da Física: a Dinâmica de Frases Aleatórias. Começei então a aplicar a Emissão de Post-it's no Orkut, enviando Notas Adesivas para Colar no Cérebro para todos os meus amigos. Percebi, então que haviam várias pessoas que se interessavam no assunto e com muitas idéias que poderiam ser aproveitadas para o avanço da Ciência Marmelística. Mas, não havia no Universo explorável uma instituição que incentivasse esse tipo de pesquisa. Foi então que, com a ajuda do Prof. Guilherme da Silva (phD em Futilidades Quânticas), fundamos o IMC, em homenagem ao criador da Lei de Murphy e pai da Física Relativamente Insana.

Foi assim que tudo começou...

Num futuro próximo, recrutaremos um corpo docente especializado para as pesquisas nos Departamentos e também para criar novas áreas de pesquisas. E você, ingressante, poderá comentar e aproveitar tudo o que os cursos postados pelos nossos professores têm de melhor, e quem sabe, até se tornar um professor do IMC também! E nem precisa de vestibular e mensalidade, é só acessar e aproveitar!

Venha se divertir no IMC você também! Matriculas abertas por toda a eternidade.

Bom futuro, passar bem e que este blog deixe seu cérebro crocante no leite!

Grégory Antony, reitor e co-fundador do IMC. Cria gatos hipotéticos nos fins de semana.